A actual interpretação de equidade é simples. O que existir
de pior no sector privado ou público, é para ser aplicado num ou noutro. Esta é
a estratégia.
A táctica segue-se depois. Propor essas medidas de
austeridade em leis sucessivas e desafiantes à Constituição e despeja-las em
catadupa no Tribunal Constitucional até que, após constantes pressões internas
e internacionais, algumas vão passando.
Entretanto, com a ajuda dos inocentes e incautos portugueses,
lança-se uma campanha de guerrilha entre sector privado e público para que uns,
aplaudam os cortes e as violações dos direitos dos outros, aplausos esses que só
se silenciam, quando finalmente descobrem que eles próprios, e em nome da
estratégia de equidade acima indicada, alinharão inevitavelmente pelos cortes e
violações de direitos dos outros.
Simples não? É a austeridade estúpido!
Nota Adicional: Não esquecer que esta mesma gente que acredita realmente neste caminho de mão-de-obra barata e qualificada, finalmente desprotegida, vergada ao poder da entidade patronal, e esperando ansiosamente por emprego escravo de uma qualquer multinacional chinesa ou angolana (ou alemã na menos má das hipóteses), não é cá de trabalhar muito nem nunca foi, e se porventura o fizeram alguma vez foi em nome de objectivos pessoais, como andar pelas sucursais das “Jotas” e respectivos Partidos a conspirar pela sua ascenção. Eventualmente lá se prestaram a estudar um bocadinho aos 40 anos (outros nem isso, como sabemos) e até se deslocaram uma vez ou outra à empresa onde entraram como Vogais ou Administradores (o primeiro emprego, finalmente), mas trabalhar que é bom, é para os outros, até porque a reforma já está aí à porta, generosa e plácida, assim larguem a governação deste país de tolos mansos.
Nota Adicional: Não esquecer que esta mesma gente que acredita realmente neste caminho de mão-de-obra barata e qualificada, finalmente desprotegida, vergada ao poder da entidade patronal, e esperando ansiosamente por emprego escravo de uma qualquer multinacional chinesa ou angolana (ou alemã na menos má das hipóteses), não é cá de trabalhar muito nem nunca foi, e se porventura o fizeram alguma vez foi em nome de objectivos pessoais, como andar pelas sucursais das “Jotas” e respectivos Partidos a conspirar pela sua ascenção. Eventualmente lá se prestaram a estudar um bocadinho aos 40 anos (outros nem isso, como sabemos) e até se deslocaram uma vez ou outra à empresa onde entraram como Vogais ou Administradores (o primeiro emprego, finalmente), mas trabalhar que é bom, é para os outros, até porque a reforma já está aí à porta, generosa e plácida, assim larguem a governação deste país de tolos mansos.