Este titulo podia ser o inicio de um conto ou de uma aventura brevemente noticiada na silly-season, daquelas que se iniciam na Torre de Belém e são patrocinadas por marca própria ou por uma bebida energética, mas não. Na verdade estou prestes a partir lá para aquela terra que Deus tem (ou Maomé?), cheia de camelos, cachimbos de água e objectos afins que ficam para sempre sem uso num canto da casa e, não tendo tempo para grande coisa, queria só contar-lhes que após jantar com o clã Cabrita (agora ando nesta dos clãs) na Caparica, o Paulo, irmão da Rita, dirigiu-se convictamente para uns gajos com aspecto duvidoso que alugavam Segways! Num instante rodopiava e dominava aquela máquina como se andasse naquilo desde que nasceu (soube então que já tinha andado uma vez) e eu não resisti a pedir-lhe para me deixar experimentar um minutinho, ao que ele acedeu com a generosidade que é seu apanágio. Lá subi para aquela coisa e após um inicio mais ou menos periclitante posso dizer-vos: Fiquei completamente fascinado com aquilo, é simplesmente fabuloso e viciante, é intuitivo, suficientemente rápido e divertidissimo! Pura adrenalina...Olhem para ele, não é tão lindinho!?!
E tudo isto para vos dizer que, epá, eu quero aquilo, eu quero aquele brinquedo já, eu quero, eu quero, eu quero mesmo aquilo, entendem? vai daí e, pronto, se estiverem na dúvida com prendas de Natal e tal não sejam forretas...aquilo é coisa para custar uns miseros 6 ou 7 mil euros ou assim, não custa nada se fizerem uma vaquinha, einh...não? pronto, ok, eu percebo, a crise, ahhh pois...E se eu fizer mesmo uma viagem com aquilo até Saidia, mantendo-me em movimento no ferry e tudo só para ganhar uma coisa daquelas? Que acham? Quem alinha? Vá, bora, era giro....arghhhhh, odeio ser pobre!!!
Nota: Acho que vou mesmo é dormir e apanhar o raio do avião amanhã e pronto, tenham uma boa semana que eu já levo saudades vossas.