31 de maio de 2011

Estatísticas "FIL" THE MUSIC - 100 visualizações

O homem forte da "Milk Records" surpreendeu-me hoje no gmail: 

"Pá, passámos a barreira das 100 visualizações no Travelling e Behind The White Painted Mask está lá quase. E o mais curioso, segundo as estatísticas, é que já apareceram utilizadores directamente do youtube, ou seja sem relação com o blog, facebook e essas coisas. Um, inclusivamente, referiu depois os videos a outras pessoas (e é um estrangeiro). Isto é engraçado."



É engraçado de facto. Resta-me congratular-vos por visualizarem o "Travelling" por 100 vezes, muito obrigado, confesso que não pensei que chegasse a tanto quando o Xô Leite sugeriu a ideia, sinceramente (homem forte da "Milk Records" está giro, confessa). O mais curioso disto é que, para já, a versão disponível e 100 vezes acedida é um esboço inicial que já está relativamente distante da versão actual (perdeu a linha de viola mas ganhou uma guitarra mais cool, além de ter evoluído bastante na qualidade de gravação - o Miguel fez imensos progressos e também está de parabéns). Para já, a última versão do Travelling está bem guardada mas acredito e espero que seja ainda mais do vosso agrado.

Dei-me então ao trabalho de espreitar e de constatar que a estatística, ao dia de hoje, era a seguinte (só contando as versões disponíveis da  fase de gravações de 2011):

Travelling (Full version) - 102 visualizações desde 12 de Abril de 2011
Behind the White Painted Mask (Full version) - 95 visualizações desde 18 de Abril de 2011
The Way it Goes (40 seconds sample) - 86 visualizações desde 30 de Março de 2011
Maybe (Full version) 72 visualizações desde 6 de Abril de 2011
Lone Dreamer (Full version) - 30 visualizações desde 9 de Maio de 2011
Think (Full version) 14 visualizações desde 26 de Maio de 2011

Fico contente e sinto-me verdadeiramente honrado com a vossa curiosidade, até porque bem vistas as coisas, só passaram 2 meses, no máximo, desde o primeiro carregamento. Estas versões, estão mais ou menos longe das versões actuais, mas quando estiverem prontas, quando somar umas 10 ou 11, espero retribuir-vos com algo razoavelmente definitivo.

30 de maio de 2011

Um Domingo no Castelo...



Já há muito tempo que não subia ao Castelo para ver Lisboa de outra perspectiva...o evento era o Mix qualquer coisa e envolvia artesanato, criadores de moda menos conhecidos, comes e bebes e música do mundo ou melhor, World Music, ou melhor ainda, tudo o que é para lá do mainstream. Aliás, todo o ambiente soava meio hippie, rastafari e afins etecetras como casual, descontraído ou informal.

Escusado será dizer que a princesa é que sabia disto, que me arrastou para isto e que ao contrário de mim aproveitou para comprar umas roupas que lhe ficavam lindíssimas e mais umas bugigangas que ainda lhe ficavam melhor. Ela tem olho para a moda, para deslindar coisas bonitas entre a vulgaridade, para descobrir a pérola entre os grãos de areia, sempre teve (vejam como me encontrou, por exemplo - quem me conhece sabe que isto é uma piada). Escusado será dizer que acabei por gostar de ali estar uma vez vencida a inércia de me prestar às voltas de carro e às dificuldade de estacionamento que me cansam mais do que alguma vez cansaram.

Antes de entrar, bebi uma imperial e ouvimos uns fadistas improvisados numa esplanada lá perto. Amparei-a antes por ruas íngremes e confesso que, entre a guitarra e a calçada portuguesa, senti um pouco do romantismo e cavalheirismo burlesco desta cidade que parece merecer melhor sorte. Há muitos turistas a palmilhar estas ruas e há algo de caótico na forma de os receber que pode ser boa ou má, não sei.

Isto tudo para dizer que acho que ambos gostámos desta tarde e que assim é bom respirar esta Lisboa que nos apaixona e que nos faz apaixonar, uma e outra vez, isto para dizer e concluir que uma cidade que nos faz sentir assim tem que ser o nervo de uma nação que tem que ir para além das suas muralhas centenárias...

26 de maio de 2011

Think (Go and have another drink)

O meu ponto de vista, de quando em vez...
Acrescentei mais uma cantiga ali ao lado. Chama-se "Think" e é sobre alguém que descobre que afinal não é tão inteligente, bonito ou fantástico como pensa, é sobre crescer, é sobre aceitar as nossa limitações, é inevitavelmente sobre amor, é sobre frustração e esperança num mesmo embrulho, é sobre a vida, arriscaria...e paro por aqui?...

...Não, ainda não, é sobre mim também, tirando a parte caricaturada de eu alguma vez ter pensado que era assim tão cool. Não é que eu não quisesse, mas atormentava-me a consciência e a evidência...

20 de maio de 2011

Os super-administradores...

Esta noticia do Diário Económico, refere-se a dados divulgados pelo relatório anual da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) sobre o Governo das Sociedades Cotadas em Portugal. Ao que consta, "cerca de 20 administradores acumulavam funções em 30 ou mais empresas distintas, ocupando, em conjunto, mais de mil lugares de administração, entre eles os das sociedades cotadas", sendo que "o caso mais extremo refere-se a um administrador que pertencia aos órgãos de administração de 62 empresas". Adianta-se ainda que "por cada um destes lugares recebiam, em média, 297 mil euros por ano, ou, no caso de serem administradores executivos, 513 mil euros...".

Portanto, estamos perante verdadeiros super-homens que não devem dormir uma horinha por dia que seja, com competências tão únicas como extraordinárias, e que acumulam para além disso, a até então exclusivamente divina, capacidade da omnipresença. Se porventura não for esse o caso, talvez estejamos perante uma amostra do que faz com que vivamos num país pouco produtivo, endividado até ao tutano, incapaz de proporcionar oportunidades de liderança a profissionais capazes (valorizados depois no estrangeiro), e que se dá ao luxo de distribuir a escassa riqueza por meia-dúzia de privilegiados que são mais influentes que o Presidente da República e o Primeiro-Ministro na hora de decidir entre interesses pessoais e interesses nacionais. Estes senhores, sentam-se à mesa a comer caviar e a beber champanhe francês enquanto gerem mais de 30 empresas ao mesmo tempo. Por vezes, lá deixam que um governante se sente com eles e prove um folhadinho de perdiz, mas todos sabemos que não há refeições grátis, ou há?

Nota: Dei-me ao trabalho de olhar para o Relatório directamente, expurgando interpretações jornalisticas e recomendo-vos, nem que seja o Sumário Inicial. Aqui, destaco esta frase extremamente politica mas significativa relativamente à acumulação de cargos de administração em várias sociedades por parte da mesma pessoa: "A acumulação de funções patente nestes números poderá ser um motivo de reflexão para os accionistas destas empresas." Rest my case...

18 de maio de 2011

Ter ou não ter...

Partilho a minha noção de perda. Perder é não ter outra oportunidade, é o conceito do presente e futuro terminado, é a noção do que jamais será igual.

Ponto assente perante a perda: Ou morremos ou sobrevivemos. E sobrevivemos, normalmente. Tornamo-nos insensíveis até onde podemos, tornamo-nos um esgar perante a recordação, habituamo-nos a esconder a falta, perante nós e os outros, habituamo-nos a fingir que nada se passa ou passou, interiorizamos. Eu estou feito numa rocha, quase…

No processo as outras pessoas habituam-se, adaptam-se, primeiro porque acham que estamos melhor, depois porque ninguém no seu juízo perfeito quer lembrar um assunto que nos devasta. Assim estamos perante um dilema, não referimos o assunto para que não nos magoe, nem tocamos no assunto para que ninguém se melindre. Não falar satisfaz normalmente toda a gente. Mas a mim incomoda-me, não resolve…

A perda é o processo mais solitário que conheci, o mais incompreendido e intransmissível. Nunca me preparei para isso nem nunca o resolvi realmente. Não é tema grato, apenas vivo com isso, instintivamente, não consultei ninguém nem tomei nada que me acalmasse, não conheço médico que me ajude, apenas lido com isso.

Se tivesse uma oportunidade não fazia tudo de novo, mas fazia a mala, estava naquela praia e fazia-te subir as escadas para beber uma imperial e comer umas amêijoas, ficávamos ali, a rir, e ali continuávamos, na imortal inocência. Estou quase insensível, mas ainda te ouço a rir, todos os dias, estivesses aqui e eu dizia-te mano…Ainda te tenho bem perto...

17 de maio de 2011

Entregues aos bichos...

Lembram-se deste post sobre a Troika? Acabou com a seguinte frase: "O FMI tinha razão, chegou-se à frente com familiaridade e resfolegou em antecipação, encheu as narinas de ar fresco, e num relance à direita e à esquerda relinchou: Agora aguentem-se seus asnos!"

Pois, o "cavalo FMI" acabava a liderar o trio que puxava o "trenó Portugal"...o que ficou por saber no final da fábula é que, ao que parece, este garanhão é um prevertido e um tarado sexual que não pode ver uma égua sem lhe querer saltar em cima à força.

Estamos entregues aos bichos, literalmente...

15 de maio de 2011

Domingo Desportivo













Estas três letrinhas são a melhor noticia que ouvi ao longo da época de futebol 2010/2011. Acabou o pesadelo e espero que jamais se repita, foi mau demais para um adepto sportinguista...

10 de maio de 2011

Nome da banda? Mmmm, ora essa...aceitam-se sugestões.

Meus caros amigos, preciso da vossa ajuda. Começou-se a falar da necessidade de se criar um nome para encabeçar esta nova fase de gravações musicais, até pela questão dos direitos e eu sei lá o quê. Nome da banda? Ora essa, isto já parece uma coisa séria, não?...e agora? Pois...assim sendo, lembrei-me de apelar à vossa criatividade e pedir-vos para disparar nomes à vontade. Eu sugeri FILM, pensando em Filipe e Miguel, mas gostava de saber a vossa opinião. Façam favor pessoal, este espaço é vosso...

Nota: Já agora informo que a coisa está a andar (ainda este Domingo houve luta) e que já temos umas 7 canções em fase relativamente avançada. Entretanto, acrescento mais um link ali ao lado. A canção chama-se "Lone Dreamer" e estou certo que muitos de vocês a terão ouvido uma ou outra vez no passado. Informo ainda que qualquer dos links disponiveis apontam para versões em fase de desenvolvimento. Umas estarão mais perto e outras mais longe do produto final, mas sempre vai dando para ter uma ideia ;)

9 de maio de 2011

A última gota...

"PSD defende subida do IVA na cerveja" segundo Eduardo Catroga, in Diário Económico

Se dúvidas houvessem quanto ao desfecho das eleições que se avizinham, ficaram dissipadas (está demasiado fácil para o Engenheiro). Este sim, é o derradeiro tiro no pé e a gota que fará transbordar o copo. Portugueses, todos para a rua, já! Às armas, às armas...

7 de maio de 2011

Espelhos

Se uma imagem vale mesmo mais do que mil palavras, então, senhoras e senhores, apresento-vos a época de 2010/2011 em Portugal.





















Nota: Felizmente para mim (e outros), o pesadelo está quase a terminar...

4 de maio de 2011

A Troika, uma fábula portuguesa...

Ouvi na rádio que Troika, é uma palavra de origem russa que descrevia uma carruagem ou grande trenó puxado por três cavalos. Sendo muito veloz, obrigava a uma disciplina particular entre os animais: Enquanto o do meio ía a trote e liderava, os outros dois, emparelhavam e galopavam.


Esclarecido que fiquei sobre a palavra da moda, imaginei uma história, uma fábula:

Era uma vez um trenó atolado, uma troika imobilizada e à beira do congelamento numa imensa estepe russa. O desgraçado trenó chamava-se Portugal e o seu destino encontrava-se nas mãos, melhor, nas rédeas, de 3 cavalos, Sócrates, Passos e FMI, de suas graças. Chegado a tal aflição e maldizendo os que agora se impunham como única salvação, restava-lhe apenas saber quem iria a par e quem iria a comandar.

Sócrates era mula batida e sabida. Vaidosa como ninguém, sempre se lhe conhecera a tendência para a gabarolice e a mentira (mentia aliás, com todos os dentes que tinha, os mesmos que o ditado dizia para não se olharem). Liderava a manada com altivez, puxava pelo trenó com orgulho desmedido, mas às cegas, ignorava os sinais de alerta na estrada. Para ele era "sempre em frente é que é caminho", "eu é que sei", estava sempre tudo controlado, "tudo porreiro", relinchava inebriado. Debalde, já se vê, foi este o asno que nos atolou e nos deixou entregues ao destino, foi ele que já sem forças, forçou o desfecho.

Dos equídeos presentes, Passos era o que tinha menor rodagem. Tinha aquele ar escovadinho e lustroso de Sócrates, mas nunca se lhe conheceu vontade para grandes cargas, era uma daquelas pilecas de quem pouco se esperava e a quem pouco se lhe augurava. Ainda assim, honra lhe seja feita, lá aguentava ao lado do FMI, partilhando o galope e a descrença na mula decisora. Ensaiava um protesto de quando em vez, mas segurava-se nas patas e nas ferraduras, adivinhando a oportunidade que lhe caía do céu, bendito fosse Pégaso.

O FMI era o mais velho dos quadrúpedes, já andava nisto há muito tempo. Experiente e manhoso limitava-se a acompanhar a cegueira do burro da frente sem um protesto, isto enquanto lançava olhares condescendentes para o do lado. O que pensava guardava para si. Sócrates e Passos que tirassem o cavalinho da chuva, porque mais tarde ou mais cedo seria ele a liderar a parelha, tão certo como a égua que o pariu. Aliás, já não era a primeira nem a segunda vez que lhe acontecia semelhante coisa, o trenó era o mesmo, só os burros é que mudavam...Este equídeo estava habituado a salvar trenós e sabia por experiência, que as rações lhe chegariam a triplicar...

O FMI tinha razão, chegou-se à frente com familiaridade e resfolegou em antecipação, encheu as narinas de ar fresco, e num relance à direita e à esquerda relinchou: Agora aguentem-se seus asnos!


Fim

2 de maio de 2011

O fim dos "Bin Laden's"?

Bin Laden morto por tropas dos Estados Unidos

Passados 10 anos sobre o 11 de Setembro e vingado o rosto que personificava o maior acto de terrorismo a que o mundo assistiu, ocorrem-me duas perguntas, que por sua vez, poderão ajudar a responder à pergunta que faz titulo:

Causa e consequência? ou...


Consequência e causa?